segunda-feira, 18 de maio de 2009

A luz fria e o barulho da máquina acompanham os últimos minutos de Kelly com respiração difícil. Quase na entrada da sala de cirurgia, abraços na mãe, na irmã, no amigo mais próximo. Os pulmões do doador chegam numa caixa, submersos em gelo. A cirurgia é bastante complexa. A operação exige uma equipe numerosa e bem treinada. As estruturas que serão dissecadas são tão pequenas e delicadas que, para enxergá-las é preciso usar lentO novo pulmão é colocado no lugar.
O pulmão direito é implantado. Foram cinco horas de cirurgia. E o trabalho recomeça do outro lado, tudo outra vez, para transplantar o pulmão esquerdo.Quase dois anos de espera na fila, presa em casa, ligada a um balão de oxigênio, sentindo falta de ar ao mínimo esforço, Kelly aguardou ansiosamente o dia de hoje.O pulmão doente está escuro, endurecido, cheio de secreções. Os médicos encontraram um doador para Kelly. Talvez seja o fim de anos de espera.Clayton chega para a internação. Há dez meses, com a vida virada de pernas pro ar por causa da doença, Clayton espera um coração novo.
É a quarta vez que o Incor avisa que há um possível coração para Clayton,que também esperava por doação de um coração,no centro cirurgico,aguardando para ser anestesiado.mas a operação foi cancelada e ele não podia fazer a operação levou nove dias para ser confirmada a morte encefálica.
Ela mantém o coração como se estivesse dentro de um corpo ainda vivo, com a mesma temperatura. Na máquina, um litro do sangue do doador é bombeado para dentro do coração, circula pelas cavidades cardíacas e sai para ser oxigenado.



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